Gripe Aviária: Nota Oficial

Diante do cenário de alerta e emergência pelo qual o país está passando em relação à Influenza Aviária e da Portaria do Mapa que decreta ESTADO DE EMERGÊNCIA ZOOSSANITÁRIA no município de Montenegro/RS, por 60 dias, a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) adota novos procedimentos e reforça ações de bioseguridade no estado.

A detecção da infecção pelo vírus da Influenza Aviária H5N1 de alta patogenicidade (IAAP) em estabelecimento de aves comerciais no Brasil exigiu prioridade das equipes de defesa animal e o atendimento a qualquer suspeita desta enfermidade, quer seja em aves domésticas, silvestres ou migratórias, e vigilância ativa nas granjas e no seu entorno.

O diretor geral do órgão, Paulo Sérgio Luz, alerta que, após conhecimento por qualquer meio, o produtor deverá fazer contato imediato com o escritório mais próximo da ADAB para adoção das medidas cabíveis.

“Nossas equipes administrativa e técnica seguirão o curso normal, com as atividades programadas de vigilância passiva e estão totalmente preparadas para agirem a qualquer notificação de sintomatologia respiratória e nervosa ou mortalidade das aves, que exigem o atendimento de emergência máxima”, declarou, lembrando que todos os servidores devem se sentir responsabilizados pela mitigação do problema, porém, só o médico veterinário deverá ser o autor da manipulação das aves suspeitas.

Para recebimento de notificações, o órgão criou canais de atendimento ao setor, coordenados pelo Programa de Sanidade Avícola.

Telefone: (71) 3194–2098 / 2099 / 99627-9797
E-mail: pesa@adab.ba.gov.br

Seminário conscientiza produtores sobre o uso seguro de agrotóxicos

Para mitigar os problemas relacionados ao uso de agrotóxicos em plantios de morango em Barra da Estiva e região, aconteceu na última semana um seminário sobre as medidas de controle dos riscos na manipulação e aplicação desses desses produtos.

O encontro reuniu mais de 120 pessoas, incluindo representantes das revendas, produtores rurais e comerciantes de morango, além de autoridades da cidade.

O seminário foi promovido pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), em parceria com o Ministério Público (MP-Ba), e com apoio da Prefeitura e visa o atendimento às notificações do estado vizinho, Pernambuco, onde foi detectada a presença de resíduos de agrotóxicos em cargas de morango, comercializadas na CEASA-PE.

O evento contou com a participação de representantes das revendas, produtores rurais e comerciantes de morango além de autoridades do município.

Foram ministradas três palestras sobre a legislação de agrotóxicos e uso seguro pelos fiscais estaduais da ADAB, José Mário Carvalhal, Maria Heloisa Brandão e Ricardo Falcão, que analisaram todas as fases, desde a aquisição, transporte, armazenamento, ao preparo da calda, aplicação e descarte das embalagens vazias.

O evento culminou com o depoimento e recomendações da promotora de Justiça de Barra da Estiva, Maria Salete e com o planejamento de novas ações, que deverão ser implementadas pelos órgãos.

Ascom/Adab
Ana Paula Loiola
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Com reconhecimento internacional de erradicação da febre aftosa,
Bahia quer ampliar mercado de carne

Certificação se deve à qualidade dos serviços sanitários

No mês que se comemora a Saúde Animal, a Bahia receberá a certificação internacional de Zona Livre da Febre Aftosa sem Vacinação, em reconhecimento não só pela erradicação da doença, mas também pela qualidade do serviço veterinário estadual e o engajamento do setor produtivo.

A Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA) também certificará outros 20 estados brasileiros e do Distrito Federal no próximo dia 29, em Paris, na França. A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia é o órgão responsável pela garantia da sanidade dos rebanhos e representará o Governo do Estado na cerimônia de entrega do certificado. Manter a vigilância em alta e sensibilizar o produtor rural para a notificação de casos suspeitos são as novas estratégias a serem adotadas.

Para o diretor geral da Adab, Paulo Sérgio Luz, o certificado impulsiona o setor pecuário no estado, aumentando a competitividade e a capacidade de acesso a mercados mais exigentes.

“Agora, com o reconhecimento internacional, poderemos exportar para Estados Unidos (EUA), Japão e Comunidade Europeia, mais importantes importadores e que melhor remuneram. É um atestado de garantia da qualidade e segurança dos produtos de origem animal”, avalia Luz.

Treinamento

Para atualização dos novos procedimentos de biossegurança da febre aftosa, a Adab realizou, durante a semana, um treinamento em Vitória da Conquista, que reuniu cerca de 70 médicos-veterinários do órgão, que atuam em seis regionais, e também do Ministério da Agricultura (Mapa).

“Trata-se de um avanço sanitário muito importante, mas que exige um preparo e capacitação das equipes técnicas para fazer frente a um eventual foco da doença que possa ocorrer no estado”, ressalta o responsável técnico pelo Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa no estado, José Neder. Ele ainda parabenizou a equipe pelas ações de vigilância, análise de dados para controle e análise risco para doença.

Na oportunidade, foi apresentada uma revisão do Manual de Investigação para Doenças Vesiculares, além de um panorama mundial da febre aftosa, com aspectos clínicos e epidemiológicos da doença. O trabalho de vigilância ativa, prioridade agora nas ações de defesa, também foi aprofundado, com aulas teóricas e práticas.

Durante a prática, os profissionais realizaram colheita de material e adotaram medidas de biosseguridade, com simulações de atendimento de suspeitas da doença em propriedades. Uma oficina, exercício de gabinete, também foi executado para a capacitação das equipes.

Para o auditor fiscal federal agropecuário do Mapa, Gabriel Adrian Torres, a erradicação não isenta o país de ocorrências, sobretudo com o aumento do número de focos no mundo.

“Ao sairmos da estratégia da vacina, entramos no processo de vigilância permanente e, para minimizar os riscos de um animal ser infectado e o vírus da febre aftosa seja reintroduzido no país, precisamos sensibilizar o produtor rural para trazer qualquer suspeita de doença vesicular para o Serviço Oficial”, declara Torres.

Ainda segundo ele, para manter o país livre da Febre Aftosa, é importante que se invista em ações de mitigação de riscos, que haja a detecção precoce e a intervenção, de forma adequada, num possível foco da doença.

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Técnicos da Adab visitam propriedades e orientam produtores como atuar na zona livre sem vacinação para febre aftosa

Status sanitário será reconhecido internacionalmente em maio

Um total de 14 propriedades visitadas e 2,7 mil bovinos vistoriados. Esse foi o resultado do trabalho de suporte operacional realizado por médicos-veterinários da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), que aconteceu em seis municípios do território Bacia do Paramirim, no período de 23 a 25 deste mês.

O trabalho de vigilância ativa para febre aftosa visa o reconhecimento de sintomas da doença, pelo produtor, e orientar sobre o seu papel na zona livre sem vacinação para febre aftosa. Foi divulgado também o novo período de atualização cadastral dos rebanhos, que acontecerá de 1º de julho a 15 de agosto. A ação aconteceu nos municípios de Ibipitanga, Caturama, Rio dos Pires, Botuporã, Macaúbas e Paramirim e envolveu três equipes técnicas de diferentes unidades regionais.

Segundo o médico veterinário da Adab e responsável técnico pelo Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa na Bahia (PNEFA-BA), José Neder, as atividades visam Intensificar as ações do órgão na região, fortalecer a base cadastral e orientar os criadores sobre como atuar na zona livre sem vacinação para febre aftosa.

“Também alertamos sobre a importância da notificação de casos suspeitos, junto à Adab, por meio dos canais de atendimento (Site, escritório ou telefone)”, ressalta.

Para dar seguimento ao trabalho de suporte operacional, ele já anuncia que haverá uma próxima etapa prevista para outubro. "Buscaremos estender nossa atuação em outros municípios, os quais não conseguimos estar presentes dessa vez", antecipa.

Ascom/Adab
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Técnicos da Adab participam de reunião do Conselho de classe, que acontece na capital gaúcha

Cumprindo um papel fundamental no desenvolvimento agropecuário sustentável, técnicos agrícolas da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) participaram, durante toda a semana, de uma reunião, em Porto Alegre (RS), do Conselho Federal da categoria (CFTA) para discutir a legislação e a importância da profissão para o Brasil.

Durante o evento, foram debatidos temas como o Código de ética dos profissionais; Diretrizes para prescrição do receituário de agrotóxicos e fiscalização; além da elaboração de um estudo de responsabilidade técnica de projetos de saneamento e impactos ambientais.

O técnico em fiscalização agropecuária e educador sanitário da Adab, Nourivaldo Cruz, foi um dos escolhidos para fazer parte das atividades na capital gaúcha.

“Utilizamos várias atribuições técnicas, amparadas por Leis, sendo o Conselho a referência para assegurar as boas orientações da profissão”, considera.

Na oportunidade, o atual presidente do CFTA, Mário Limberger, reforçou o papel essencial da profissão no país.

“O encontro representa a consolidação de uma carreira que faz do campo referência do potencial agrícola que é o Brasil”, afirma.

A atuação dos técnicos em campo é indispensável em função do seu trabalho multidisciplinar, que abrange diversas atividades fundamentais no setor.

Ascom/Adab
Ana Paula Loiola
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Adab realiza capacitação em Defesa Sanitária Animal para médicos-veterinários em Ipirá

A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) promoveu, na última quarta-feira (23), um treinamento para capacitar médicos-veterinários autônomos, como Responsáveis Técnicos, para atuarem em Defesa Sanitária Animal nos eventos Agropecuários.

O encontro, que foi realizado na Coordenadoria Municipal de Educação, teve como objetivo padronizar procedimentos, visando a manutenção da sanidade dos animais.

A reunião contou com a orientação dos especialistas Marcos Santos Prinz e Caíque Campos Cerqueira, que discutiram a Portaria Estadual 055, de 03 de setembro de 2021, e temas como Étuca e Cidadania na Medicina Veterinária; Bem-estar Animal: legislações e manuais.

O treinamento faz parte do processo de habilitação de médicos veterinários para emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) no Estado da Bahia para equídeos e saída de ruminantes em eventos com aglomeração de animais.

Doenças em lavouras devem se intensificar com as mudanças climáticas, alerta Embrapa

As mudanças climáticas devem tornar o ambiente ainda mais propício à disseminação de patógenos, a exemplo do fungo que causa a doença brusone. Na foto, trigo com brusone.

A crise climática terá sérios efeitos no campo: doenças de plantas mais severas, resistentes e difíceis de controlar. Um estudo conduzido por pesquisadores da Embrapa indica que cerca de 46% das doenças agrícolas que ocorrem no Brasil devem se tornar mais severas até o ano de 2100, com impacto direto sobre culturas estratégicas como arroz, milho, soja, café, cana-de-açúcar, hortaliças e frutas. O aumento da temperatura e as alterações no regime de chuvas devem favorecer fungos, vírus e vetores, exigindo do País uma reestruturação nos sistemas de monitoramento e controle fitossanitário.   

A projeção vem de uma ampla revisão científica que avaliou 304 patossistemas (conjunto formado por patógeno e planta hospedeira) relacionados a 32 das principais culturas agrícolas brasileiras. O levantamento mostra que os fungos são os patógenos mais recorrentes, presentes em quase 80% dos casos avaliados.

Mais calor, mais doenças

As mudanças climáticas devem tornar o ambiente ainda mais propício à disseminação de patógenos. O estudo destaca que o aumento médio da temperatura pode ultrapassar os 4,5°C em algumas regiões brasileiras até o fim do século, se o mundo não tomar medidas para frear as mudanças climáticas. Para doenças causadas por fungos, como antracnose e oídio, esse cenário cria condições ideais para a proliferação. Alterações nas chuvas, com períodos mais secos ou intensamente úmidos, também interferem na dinâmica das doenças.

“A previsão de doenças em um cenário de mudança climática é um desafio complexo que exige a continuidade das pesquisas e implementação de novas estratégias de adaptação”, afirma a pesquisadora Francislene Angelotti, da Embrapa Semiárido (PE). Ela ainda enfatiza a importância de investimentos para fortalecer os sistemas e estruturas fitossanitários nacionais e promover a inovação científica para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas.

Vetores em expansão

Não são apenas os fungos que preocupam. As doenças transmitidas por vetores, como pulgões, cochonilhas, tripes, moscas-brancas (foto abaixo) e ácaros, também devem aumentar de importância em todo o território nacional. Segundo o pesquisador Wagner Bettiol, da Embrapa Meio Ambiente (SP), o ciclo de vida desses insetos se torna mais curto com o calor, e a sua longevidade tende a aumentar. Isso significa populações maiores, mais ativas e por mais tempo durante o ano. A consequência é um risco elevado para culturas como batata, banana, tomate, citros e milho, que já são afetados por essas pragas.

Impacto sobre defensivos agrícolas

Pesquisas apontam que as mudanças climáticas podem afetar a eficácia dos defensivos agrícolas, exigindo ajustes nas estratégias de controle fitossanitário. Toda a dinâmica dos fungicidas nas plantas (a maneira como eles são absorvidos, transportados e degradados) pode se alterar com o novo cenário climático o qual também provocará alterações morfológicas e fisiológicas nas plantas.

Com isso, o uso de produtos químicos pode se tornar menos eficiente ou exigir mais aplicações, o que aumenta custos e riscos ambientais. Esse cenário já impulsiona a busca por alternativas, especialmente os chamados agentes biológicos de controle, como os biopesticidas.

Brasil é líder em biocontrole, mas precisa avançar

O Brasil é hoje o maior produtor e consumidor de biopesticidas no mundo e tem a maior área agrícola sob controle biológico. Segundo projeção da consultoria Research and Markets, o mercado global desses produtos deve atingir 19,49 bilhões de dólares até 2030.

Apesar do protagonismo, pesquisadores alertam que o País precisa reforçar a adaptação desses bioagentes às novas condições climáticas. “Precisamos desenvolver, com urgência, bioherbicidas e produtos biológicos que aumentem a eficiência do uso de nitrogênio e reduzam o estresse abiótico das plantas”, defende Bettiol. Ele também defende o avanço na criação de soluções biológicas para o controle de doenças estratégicas como a ferrugem asiática da soja e a ferrugem do cafeeiro, além da seleção de agentes de biocontrole adaptados ao novo clima.

Monitoramento e ação coordenada

Diante do cenário projetado, os especialistas recomendam uma combinação de ações para proteger os campos brasileiros como análise de risco, prevenção, adaptação, fortalecimento da vigilância fitossanitária, ampliação de investimentos em pesquisa e incentivo à cooperação internacional. Entre as medidas de curto prazo estão o uso de sistemas de cultivo diversificados, a integração de diferentes tecnologias de manejo, o emprego de agentes biológicos e a adoção de modelos de previsão e alerta de epidemias.

“O enfrentamento desses desafios exige políticas públicas eficazes e um esforço coordenado entre agricultores, cientistas e governos para garantir a segurança alimentar e a sustentabilidade do setor agrícola”, reforça Angelotti. Ela destaca que a adaptação às mudanças climáticas no campo não pode depender apenas dos agricultores: é preciso uma articulação entre ciência, governo e setor produtivo.

Risco fitossanitário é estratégico para o País

O estudo também aponta para a ampla gama de patógenos vegetais do Brasil, em função de sua diversidade agrícola que se estende por um vasto território com climas variados, abrangendo plantas tropicais e temperadas. Essas características reforçam a necessidade da realização de avaliações regionalizadas com base na dinâmica dos problemas fitossanitários nas diferentes áreas produtoras e em cenários futuros.

A pesquisadora Emília Hamada, da Embrapa Meio Ambiente, enfatiza a importância de estudos sobre a distribuição espacial e temporal de patógenos nos cenários de risco às mudanças climáticas. Para ela, é necessário que eles contenham experimentações em condições de campo para identificar a vulnerabilidade e adotar medidas de proteção aos sistemas de cultivo.

Ela conta que as projeções climáticas indicam aumentos de temperatura no Brasil de até 4,5°C até 2100, em determinadas regiões e estações do ano. Além disso, Hamada explica, que os resultados indicam agravamento do risco de doenças fúngicas, como antracnose e oídio, em função dos aumentos de temperatura e alterações no regime de chuvas, a depender da região do País.

Os cenários de risco são cruciais para identificar a vulnerabilidade dos sistemas de cultivo a doenças em cenários de mudanças climáticas e mais avanços científicos são necessários para prevenir efetivamente danos econômicos e ambientais, complementa Hamada.

Ciência e adaptação como caminhos

O estudo da Embrapa destaca que as mudanças climáticas já estão moldando o futuro da agricultura brasileira. Se nada for feito, os prejuízos econômicos e ambientais podem ser severos. Mas, com planejamento, inovação e ações coordenadas, o País pode transformar o desafio em oportunidade para modernizar seu sistema de defesa vegetal.

A íntegra do estudo está disponível neste link.

Fonte: Embrapa

Intercâmbio Técnico entre Bahia e Amazonas reforça ações de Defesa Agropecuária

As agências de defesa agropecuária dos estados da Bahia (Adab) e do Amazonas (Adaf) promoveram um intercâmbio de experiências e conhecimento técnico. Uma oportunidade para o desenvolvimento das ações e programas sanitários da defesa animal, vegetal e de inspeção. Em destaque, a troca de informações e dados da execução do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (PNEFA-BA) e da Monilíase do Cacaueiro. O encontro aconteceu, neste mês, na sede da Adab, em Ondina.

A equipe técnica, encaminhada pela ADAF, foi recepcionada pelo diretor geral da ADAB, Paulo Sérgio Luz, que esteve acompanhado dos demais diretores do órgão. Além da estrutura organizacional, foram apresentados procedimentos técnicos e administrativos adotados na execução das ações de defesa sanitária agropecuária no estado da Bahia. Para o gestor baiano, o compartilhamento das rotinas pelas agências promoveu a integração estratégica com vistas ao fortalecimento da defesa agropecuária.

“É uma forma de harmonizar os procedimentos, fortalecer o sistema de defesa sanitária agropecuária, contribuir para a proteção do setor produtivo agropecuário como um todo, incidindo diretamente na economia a partir da produção de alimentos e geração de empregos”, avalia Luz.

No âmbito da Diretoria de Defesa Sanitária Vegetal da Adab, o diretor Vinícios Videira apresentou o planejamento estratégico e os programas fitossanitários, com destaque para a prevenção à Monilíase Cacaueira e controle de Moscas-das-Frutas. As experiências sobre o manejo das pragas e os diferentes protocolos adotados, para prevenção e controle, foram compartilhadas pelos engenheiros agrônomos e fiscais agropecuários responsáveis.

Sobre o Programa de Agrotóxicos, foram apresentados os procedimentos adotados para a fiscalização da produção, uso, comércio, armazenamento, consumo, e o transporte dos defensivos químicos, seus componentes e afins no estado da Bahia.

Nas ações de defesa animal, o médico veterinário da Adab, José Neder, apresentou aos colegas o Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA), o qual coordena, e reforçou a importância da vigilância contínua para manter o status da Bahia como área livre de febre aftosa sem vacinação, fortalecendo a agropecuária, ampliando o acesso a mercados, garantindo a segurança sanitária dos rebanhos e fortalecendo a credibilidade do estado no cenário nacional e internacional.

Os programas nacionais de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT) e de Sanidade dos Suídeos (PNSS) também foram destacados, juntamente com o programa do Controle da Raiva dos Herbívoros.

Ascom/Adab
Ana Paula Loiola
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EXPOAGRI 2025 investe em novos espaços para garantir bem-estar animal e capacitar produtores

O Parque de Exposições de Irecê já está pronto para abrigar a 24ª edição da exposição agropecuária da região - Expoagri, que acontece de 24 a 27 de abril. As adequações estruturais dos pavilhões, currais e baias, foram concluídas hoje (15), bem como as novas instalações, para receber os 413 animais que participarão do evento. O trabalho de desinfecção acontecerá na véspera e os serviços, exigidos e auditados pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), visam garantir a sanidade e bem-estar do rebanho exposto, durante todo o evento.

“Construimos sete currais, com embarcador, para uma melhor apresentação dos animais e para facilitar o trabalho de inspeção”, anunciou o presidente da Aprir, José Renato Costa (Renatinho). As acomodações foram aprovadas pelos médicos-veterinários.

Para ingresso dos animais no Parque, serão exigidas dos criadores documentações como Guias de Trânsito Animal (GTA), atestados de exames, sorologia e vacinação, específicos para cada espécie. A Adab também estará presente com um estande institucional, para divulgação de programas e ações, e com a realização de um ciclo de palestras, que acontecerá no Centro de Capacitação Regional do Senar, outra novidade desta edição.

O evento

A Expoagri é uma realização da Associação dos Pecuaristas da Região de Irecê - Aprir e tem o apoio da Adab, órgão vinculado à Secretaria estadual da Agricultura (Seagri). Aberta ao público, a exposição é um dos maiores eventos do agronegócio da Bahia e deve movimentar R$ 50 milhões em negócios, com a venda de animais, maquinários e implementos agrícolas. O foco é a difusão de novas técnicas na agricultura de sequeiro e irrigada, visando o aumento da produtividade de alimentos, com impacto na melhoria da renda. A organização estima a visitação de 30 mil pessoas.

Na programação, estão previstos ainda julgamentos, lançamentos de tecnologias, máquinas, tratores e veículos. Com opções para toda a família, o evento terá atrações culturais, parque de diversões, restaurantes, além de um espaço reservado ao setor comercial, com estandes de diversos segmentos, para divulgação de marcas e ações promocionais, proporcionando um ambiente saudável que envolve entretenimento e negócios.

Ascom/Adab
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Servidores da Adab constituem Comissão de Concurso com 200 vagas

Servidores da Adab foram designados para constituir a comissão do concurso público da Agência Estadual de Defesa Agropecuária que ofertará 200 vagas distribuídas entre médicos veterinários, engenheiros agrônomos e técnicos agropecuários para os cargos de Fiscal Estadual Agropecuário e Técnico em Fiscalização Agropecuária.

O anúncio do novo certame do órgão vinculado à Seagri foi feito pelo governador Jerônimo Rodrigues e a autorização foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) no início de dezembro do ano passado.

A formação do colegiado já foi publicado no DOE e os servidores da Adab, em conjunto com a Secretaria de Administração do Estado da Bahia (Saeb), irão definir, organizar e realizar o concurso público.

Para a formação do colegiado foram designados pelo diretor-geral, Paulo Sérgio Luz, os servidores: Jose Mario Carvalhal Oliveira, Marcos Santos Prinz, Paulo de Tarso Silva, Simone Silva, Gregorio Magno Bessa Lopes e Igor Allexsander Gomes Almeida, que ficarão responsáveis por todos atos necessários à realização do certame.

A Comissão funcionará até o final do prazo de validade do presente certame, nos termos do art. 73 do Decreto nº 15.805/2014.

Inclusão: servidores da Adab participam de palestra sobre Transtorno do Espectro Autista

Servidores da Adab participaram de uma palestra sobre “Transtorno do Espectro Autista: Um Olhar sobre Saúde e Inclusão”, apresentada pela neuropsicopedagoga e neuropsicanalista, Polyana Rolim.

No encontro foram discutidos temas considerados fundamentais para as abordagens mais eficazes no tratamento do TEA, como as características do espectro, a identificação dos sinais, os caminhos para o diagnóstico e acompanhamento, além das terapias mais comuns.

Polyana é mestranda em Transtornos do Neurodesenvolvimento e especialista em Intervenção ABA (Análise do Comportamento Aplicada).

Adab e SEI alinham parceria no georreferenciamento de informações agropecuárias

A Adab e a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), alinham a criação de um intercâmbio de dados e informações para  permitir maior agilidade no tratamento de informações georreferenciadas de interesse agropecuário.

O diretor-geral da SEI, José Acácio Ferreira, em reunião na sede da Agência, em Salvador, explicou que o uso plataforma SEIGeo (portal de geoinformações do órgão) e a possível inserção da Adab na Infraestrutura de Dados Espaciais do Estado (IDE Bahia) garantem uma maior agilidade no tratamento e compartilhamento das informações agropecuárias de interesse da Defesa Agropecuária.

Uma equipe da Adab já tem treinamento marcado na SEI para aprender a utilizar as ferramentas do SEIGeo.

Mapa conclui auditoria do Programa Quali-SV

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) concluiu a auditoria do Programa de Avaliação da Qualidade e Aperfeiçoamento dos Serviços Veterinários no âmbito da Saúde Animal (Quali-SV), um instrumento de gestão que busca o fortalecimento do sistema de saúde agropecuário.

Ao todo, foram auditadas oito Unidades Veterinárias Locais (UVL) instaladas em municípios sedes dos 27 Territórios de Identidade da Bahia: Alagoinhas, Cruz das Almas, Feira de Santana, Itapetinga, Juazeiro, Salvador, Senhor do Bonfim, Vitória da Conquista, além do Posto Fixo de Juazeiro.

A previsão é que o relatório final da auditoria saia em novembro próximo e, a partir daí, seja elaborado o Plano de Ações para ser executado no primeiro semestre de 2025.

Na última auditoria realizada pelo Mapa, a Adab recebeu a nota 93%, com classificação “Muito Bom”. A avaliação conta com várias etapas e se baseia em dados de recursos humanos, físicos e financeiros; capacidade técnica e gestão, além de estrutura organizacional e capacidade de coordenação e de certificação para acesso a mercados nacionais e internacionais.

Adab garante sanidade de animais no Ranch Sorting de Itapetinga

Profissionais e técnicos da Adab acompanharam a 6ª etapa do Campeonato Baiano de Ranch Sorting, realizado no último final de semana, no Parque de Exposições Juvino Oliveira, em Itapetinga, no Médio Sudoeste baiano.

 O Ranch Sorting ou ‘escolha do gado’ é uma modalidade de esporte equestre que se baseia na prática da pecuária de apartação de gado e foi introduzida no Brasil em 2008.

 O evento na Terra da Pecuária baiana é contou com a participação de diversos competidores do estado e a Defesa Agropecuária da Bahia presente em mais um evento para garantir a sanidade dos animais.

Adab e Seagri intensificam combate ao cancro cítrico que ameaça Oeste da Bahia

Uma equipe da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), em conjunto com a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), através da Coordenação do Programa Fitossanitário dos Citros, está em alerta máximo na região oeste da Bahia para conter o avanço do cancro cítrico, uma praga que ameaça a citricultura local. Desde o inicio do mês de agosto, após confirmação positiva do laboratório oficial de análise, fiscais agropecuários estão atuando na região de Barreiras, removendo plantas infectadas e adotando medidas preventivas para evitar a disseminação da doença.

Atualmente, a citricultura na Bahia ocupa cerca de 70 mil hectares, produzindo frutos como laranja, tangerina, lima-da-pérsia e lima ácida Tahiti, tanto para consumo in natura, quanto para a indústria de suco concentrado. A detecção do cancro cítrico em solo baiano acendeu o alerta para a necessidade de intensificar as medidas preventivas e o monitoramento das plantações de citros. A praga já causou prejuízos significativos em outros estados produtores, como São Paulo e Minas Gerais.

Segundo Suely Brito, engenheira agrônoma e coordenadora do Programa Fitossanitário dos Citros na Adab, esclarece que a erradicação das plantas contaminadas é, até o momento, o único método eficaz de controle. “O Ministério da Agricultura e Pecuária determina a remoção de todas as plantas em um raio de 30 metros do foco de infecção”, explicou a especialista.

Ainda de acordo com engenheira agrônoma, o foco da praga foi identificado em uma área de fundo de quintal em Barreiras, município vizinho a Luís Eduardo Magalhães. “Desde então, foram adotadas ações emergenciais para evitar a propagação da bactéria”, ressaltou.

Mobilização e parceria

Além das ações imediatas, a Seagri está intensificando a parceria com os municípios e associações de produtores para intensificar o controle e a prevenção do Cancro Cítrico. Palestras, reuniões e capacitações técnicas estão sendo organizadas para instruir as equipes das secretarias municipais de agricultura sobre as melhores práticas de controle e prevenção.

“O controle de pragas é um desafio constante que exige ações coordenadas e contínuas", afirma a engenheira agrônoma da Seagri e articuladora no território, Keyla Soares. "As capacitações que estamos oferecendo visam preparar os técnicos municipais para atuarem de forma eficiente e eficaz, garantindo a sustentabilidade da produção agrícola, evitando a proliferação da praga para outras regiões produtivas de citros.

Programa fitossanitário dos citros

Instituído em 2003, o Programa Fitossanitário dos Citros foi criado em resposta à significativa importância socioeconômica da cadeia produtiva de citros, presente em todas as regiões da Bahia, com 80% da área cultivada sob o domínio da agricultura familiar. O programa tem como principal objetivo manter o status fitossanitário da região como área livre de Cancro Cítrico e HLB (Huanglongbing) dos citros, por meio de ações contínuas de vigilância.

Sobre a Praga

O cancro cítrico é causado por uma bactéria que ataca frutos, ramos e folhas de diversas espécies cítricas, como laranja, limão e tangerina. A praga pode provocar a queda prematura dos frutos, além de depreciar tanto os frutos quanto as plantas, comprometendo seriamente o desenvolvimento e a produção. Dada a gravidade da situação, a erradicação das plantas infectadas é, até o momento, a única medida de controle recomendada.

A chegada do cancro cítrico à Bahia representa uma séria ameaça ao setor citrícola do estado. A cooperação entre governo e produtores é vital para prevenir a propagação da praga e garantir a sustentabilidade da produção.

Medidas de Prevenção

Para evitar a propagação do cancro cítrico, é essencial que os produtores adquiram mudas apenas de viveiros certificados e que estejam em conformidade com a documentação legal. A realização de inspeções regulares nas plantações e a comunicação imediata com a Adab em caso de suspeita da doença são fundamentais para conter a ameaça.

Entre as ações mais relevantes, destaca-se a necessidade de adquirir material propagativo em ambiente protegido. Além disso, é proibido transitar, comercializar ou rebeneficiar frutos que apresentem sintomas ou sinais de pragas, bem como frutos que não tenham sido produzidos na Bahia.

Fonte: Ascom/Seagri

Adab recebe classificação 'Muito Bom' em índice de desempenho do Ministério da Agricultura e Pecuária

A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) recebeu a nota 93%, com classificação “MUITO BOM”, quanto ao índice de desempenho do Plano de Ação no âmbito do Programa Quali-SV, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A informação foi divulgada nesta terça-feira (16), na sede da Agência, em Salvador, durante reunião com a Chefe do Serviço de Saúde Animal da Superintendência Federal de Agricultura na Bahia (SISA/SFA-Ba), Márcia Alves, com equipes de auditores federais e fiscais estaduais agropecuários e coordenadores dos programas de Defesa Sanitária Animal.

Para esta avaliação foram considerados quesitos como implementação das medidas corretivas indicadas em auditoria anterior, nas quais observou-se 95,38% concluídas e apenas 4,62 % em atraso, demonstrando que o referido plano está praticamente finalizado em sua execução. Na avaliação da implementação das recomendações, verificou-se que 84,21% delas foram plenamente atendidas, restando somente 15,79% das recomendações parcialmente atendidas.

“Isso demonstra a necessidade de continuidade da implementação das ações para a conclusão dos apontamentos feitos na última auditoria, essenciais para efetivação das melhorias no Serviço Veterinário Oficial do Estado”, explicou Márcia Alves.

“As notas alcançadas por meio das supervisões da SFA-Ba são balizadoras das nossas ações. Elas formam um instrumento imprescindível do Quali-SV, mas também apontam as melhorias dentro da instituição e seus níveis de avanço”, enfatizou o diretor geral da Adab, Paulo Sérgio Luz.

O resultado apontou ainda, a modernização das atividades pecuárias por meio do Sistema de Defesa Agropeciuário da Bahia (Sidab), a renovação da frota e a aquisição de parque computacional como oportunidades dentro da defesa agropecuária. A contratação de quadro pessoal e o planejamento estratégico das ações foram outros pontos discutidos na reunião.

“Temos uma grande responsabilidade com o crescimento da agropecuária da Bahia. E as exigências dos mercados passam pelo fortalecimento da nossa Agência, em função de sua competência certificadora e de sustentabilidade aos produtos de origem animal e vegetal”, avaliou Paulo Luz.

A Bahia possui localização estratégica diante de doenças de importância econômica para o Brasil como a Febre Aftosa, a Peste Suína Clássica, e tem um rebanho com baixa prevalência de brucelose e tuberculose.

“Por tudo isso, vamos continuar utilizando instrumentos como o Quali-SV para fazer diagnósticos cada vez mais precisos dos pontos a serem incrementados para alcançar a excelência em todos os serviços”, frisou o diretor-geral.