Gripe Aviária: Nota Oficial

Diante do cenário de alerta e emergência pelo qual o país está passando em relação à Influenza Aviária e da Portaria do Mapa que decreta ESTADO DE EMERGÊNCIA ZOOSSANITÁRIA no município de Montenegro/RS, por 60 dias, a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) adota novos procedimentos e reforça ações de bioseguridade no estado.

A detecção da infecção pelo vírus da Influenza Aviária H5N1 de alta patogenicidade (IAAP) em estabelecimento de aves comerciais no Brasil exigiu prioridade das equipes de defesa animal e o atendimento a qualquer suspeita desta enfermidade, quer seja em aves domésticas, silvestres ou migratórias, e vigilância ativa nas granjas e no seu entorno.

O diretor geral do órgão, Paulo Sérgio Luz, alerta que, após conhecimento por qualquer meio, o produtor deverá fazer contato imediato com o escritório mais próximo da ADAB para adoção das medidas cabíveis.

“Nossas equipes administrativa e técnica seguirão o curso normal, com as atividades programadas de vigilância passiva e estão totalmente preparadas para agirem a qualquer notificação de sintomatologia respiratória e nervosa ou mortalidade das aves, que exigem o atendimento de emergência máxima”, declarou, lembrando que todos os servidores devem se sentir responsabilizados pela mitigação do problema, porém, só o médico veterinário deverá ser o autor da manipulação das aves suspeitas.

Para recebimento de notificações, o órgão criou canais de atendimento ao setor, coordenados pelo Programa de Sanidade Avícola.

Telefone: (71) 3194–2098 / 2099 / 99627-9797
E-mail: pesa@adab.ba.gov.br

Com reconhecimento internacional de erradicação da febre aftosa,
Bahia quer ampliar mercado de carne

Certificação se deve à qualidade dos serviços sanitários

No mês que se comemora a Saúde Animal, a Bahia receberá a certificação internacional de Zona Livre da Febre Aftosa sem Vacinação, em reconhecimento não só pela erradicação da doença, mas também pela qualidade do serviço veterinário estadual e o engajamento do setor produtivo.

A Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA) também certificará outros 20 estados brasileiros e do Distrito Federal no próximo dia 29, em Paris, na França. A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia é o órgão responsável pela garantia da sanidade dos rebanhos e representará o Governo do Estado na cerimônia de entrega do certificado. Manter a vigilância em alta e sensibilizar o produtor rural para a notificação de casos suspeitos são as novas estratégias a serem adotadas.

Para o diretor geral da Adab, Paulo Sérgio Luz, o certificado impulsiona o setor pecuário no estado, aumentando a competitividade e a capacidade de acesso a mercados mais exigentes.

“Agora, com o reconhecimento internacional, poderemos exportar para Estados Unidos (EUA), Japão e Comunidade Europeia, mais importantes importadores e que melhor remuneram. É um atestado de garantia da qualidade e segurança dos produtos de origem animal”, avalia Luz.

Treinamento

Para atualização dos novos procedimentos de biossegurança da febre aftosa, a Adab realizou, durante a semana, um treinamento em Vitória da Conquista, que reuniu cerca de 70 médicos-veterinários do órgão, que atuam em seis regionais, e também do Ministério da Agricultura (Mapa).

“Trata-se de um avanço sanitário muito importante, mas que exige um preparo e capacitação das equipes técnicas para fazer frente a um eventual foco da doença que possa ocorrer no estado”, ressalta o responsável técnico pelo Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa no estado, José Neder. Ele ainda parabenizou a equipe pelas ações de vigilância, análise de dados para controle e análise risco para doença.

Na oportunidade, foi apresentada uma revisão do Manual de Investigação para Doenças Vesiculares, além de um panorama mundial da febre aftosa, com aspectos clínicos e epidemiológicos da doença. O trabalho de vigilância ativa, prioridade agora nas ações de defesa, também foi aprofundado, com aulas teóricas e práticas.

Durante a prática, os profissionais realizaram colheita de material e adotaram medidas de biosseguridade, com simulações de atendimento de suspeitas da doença em propriedades. Uma oficina, exercício de gabinete, também foi executado para a capacitação das equipes.

Para o auditor fiscal federal agropecuário do Mapa, Gabriel Adrian Torres, a erradicação não isenta o país de ocorrências, sobretudo com o aumento do número de focos no mundo.

“Ao sairmos da estratégia da vacina, entramos no processo de vigilância permanente e, para minimizar os riscos de um animal ser infectado e o vírus da febre aftosa seja reintroduzido no país, precisamos sensibilizar o produtor rural para trazer qualquer suspeita de doença vesicular para o Serviço Oficial”, declara Torres.

Ainda segundo ele, para manter o país livre da Febre Aftosa, é importante que se invista em ações de mitigação de riscos, que haja a detecção precoce e a intervenção, de forma adequada, num possível foco da doença.

Ascom/Adab
Ana Paula Loiola
71 3194-2044

Técnicos da Adab visitam propriedades e orientam produtores como atuar na zona livre sem vacinação para febre aftosa

Status sanitário será reconhecido internacionalmente em maio

Um total de 14 propriedades visitadas e 2,7 mil bovinos vistoriados. Esse foi o resultado do trabalho de suporte operacional realizado por médicos-veterinários da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), que aconteceu em seis municípios do território Bacia do Paramirim, no período de 23 a 25 deste mês.

O trabalho de vigilância ativa para febre aftosa visa o reconhecimento de sintomas da doença, pelo produtor, e orientar sobre o seu papel na zona livre sem vacinação para febre aftosa. Foi divulgado também o novo período de atualização cadastral dos rebanhos, que acontecerá de 1º de julho a 15 de agosto. A ação aconteceu nos municípios de Ibipitanga, Caturama, Rio dos Pires, Botuporã, Macaúbas e Paramirim e envolveu três equipes técnicas de diferentes unidades regionais.

Segundo o médico veterinário da Adab e responsável técnico pelo Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa na Bahia (PNEFA-BA), José Neder, as atividades visam Intensificar as ações do órgão na região, fortalecer a base cadastral e orientar os criadores sobre como atuar na zona livre sem vacinação para febre aftosa.

“Também alertamos sobre a importância da notificação de casos suspeitos, junto à Adab, por meio dos canais de atendimento (Site, escritório ou telefone)”, ressalta.

Para dar seguimento ao trabalho de suporte operacional, ele já anuncia que haverá uma próxima etapa prevista para outubro. "Buscaremos estender nossa atuação em outros municípios, os quais não conseguimos estar presentes dessa vez", antecipa.

Ascom/Adab
Ana Paula Loiola
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Bahia dará início a nova fase de atualização das explorações pecuárias

A atualização cadastral de todo o rebanho bovino do Estado da Bahia terá início nesta sexta-feira (1º) e se estenderá até o próximo dia 15 de dezembro. A medida, determinada pela Portaria 678 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), é obrigatória para manter o status de Zona Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação.

A Bahia, como região livre da doença, exige o cadastramento sistemático e compulsório de todo o rebanho bovino, bubalino e de espécies como ovinos, caprinos e suínos, além de abelhas e peixes. O objetivo é garantir a rastreabilidade dos animais e o controle sanitário da produção pecuária.

Para atualizar o cadastro, o criador deve acessar o site da Adab (www.adaba.ba.gov.br) ou comparecer a um dos 392 escritórios espalhados por todo o estado.

O produtor que não realizar o cadastro sofrerá medidas administrativas como o bloqueio da propriedade para o trânsito de animais.

O rebanho bovino baiano alcançou a marca de 13,1 milhões de cabeças, consolidando o estado como líder absoluto no Nordeste e sétimo maior produtor do Brasil.

Adab discute novas ações de vigilância para a Febre Aftosa em todo estado

A Adab promoveu, nesta terça (6) e quarta-feira (7), no seu escritório de Feira de Santana, um treinamento com a equipe de profissionais e técnicos da Defesa Sanitária Animal (DDSA), dos 27 Territórios de Identidade da Bahia, para atuação das novas ações de vigilância previstas no Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA).

Desde maio deste ano, a Bahia passou a contar com o status sanitário de Zona Livre Sem Vacinação (ZLSV) e, para a nova fase, foi elaborada uma nova metodologia de vigilância em todo o território baiano para a prevenção da principal enfermidade responsável pelas restrições e comercialização dos produtos agropecuários.

“Esse alinhamento é muito importante para que todos possam atuar de forma sincronizada, com a previsão e o planejamento da coordenação do Programa e alinhado com o Ministério da Agricultura e Pecuária [Mapa]”, explicou o coordenador do PNEFA na Adab, José Neder Alves.

De acordo com o Fiscal Estadual Agropecuário, Iran Ferrão, que atua no escritório da Adab em Itapetinga, no Médio Sudoeste, a Bahia passa por uma transição do atual modelo de vigilância, com a utilização de vacina e, agora, sem a necessidade de vacinação.

“Necessitamos de uma nova abordagem na vigilância a propriedades rurais, análises de riscos, um novo modelo de prevenção para os riscos de introdução e disseminação da Febre Aftosa, e isso requer uma qualificação dos profissionais”, afirmou Ferrão, que apresentou os trabalhos de vigilância ativa realizados pelo escritório da Adab em Itapetinga. “São visitas a propriedades rurais com o objetivo de mitigar os riscos, com medidas de biosseguridade, para evitar que qualquer propriedade se torne um potencial disseminador, caso haja introdução do vírus em nosso estado”, explicou.

O estado foi reconhecido nacionalmente pelo Mapa como ZLSV, após atender aos critérios definidos no Plano Estratégico do PNEFA, que está alinhado ao Código Terrestre da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA).

A Bahia busca a conquista do reconhecimento internacional e a OMSA exige a suspensão da vacinação contra a febre aftosa e a proibição de ingresso de animais vacinados nos estados e regiões propostas por, pelo menos, 12 meses. O Selo Internacional atesta que o estado tem condições de atender os protocolos sanitários exigidos internacionalmente, com novas oportunidades de negócios de exportação com outros países e, consequentemente, aumento da geração de renda e de receita.