A Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão vinculado à Secretaria de Agricultura (Seagri), emitiu, na atual safra, 137 Certificados de Regularidade aos produtores que implantaram a cultura do algodão e que vem atendendo as demandas estratégicas de Defesa Fitossanitária, visando à manutenção e sustentabilidade do agronegócio. No dia 10 de maio de cada ano, os cotonicultores do Estado credenciados no Programa de Incentivo à Cultura do Algodão da Bahia (Proalba) são certificados pela Agência com base na Legislação Fitossanitária do Algodão. O Certificado de Regularidade torna-se necessário para que o produtor possa pleitear o incentivo fiscal, reduzindo em até 50% do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Serviços (ICMS), regulamentado no decreto nº 8.064 de 21 de novembro de 2001.
Para receber a certificação, os produtores precisam atender os requisitos exigidos pela Adab e pelo Proalba como fiscalizações da data limite de plantio, condução da cultura quanto ao controle de pragas (principalmente do Bicudo), uso correto de agrotóxicos e devolução de suas embalagens vazias e o cumprimento da data limite para o arranquio das soqueiras, eliminação de tigüeras (plantas voluntárias) e rotação de culturas.
“Apenas 12,74% dos produtores não cumpriram as normas do referido programa demonstrando a ampla adesão às normas do Proalba”, salienta o Coordenador do Projeto Fitossanitário do Algodão da Adab, Urbano Cardoso.
O Algodão representa hoje no mundo, cerca de 50% das fibras naturais e sintéticas usadas pelo homem. “A crescente demanda mundial da fibra contribui para o aumento de área plantada e a melhor prática na manutenção cultural, tornando-se constante na Região Oeste da Bahia, responsável por produzir um dos melhores algodões do mundo”, afirmou o diretor de Defesa Sanitária Animal, Armando Sá. “Por isso, diante da tamanha importância econômica da cotonicultura para o Estado, a Adab intensificou as ações de defesa fitossanitária no Oeste”.
Para o Secretário de Agricultura, Eduardo Salles, a cotonicultura vem mudando de rumo em função da implantação de tecnologias compatíveis, sobretudo com a Defesa Sanitária Vegetal e com políticas públicas de promoção à agricultura familiar, com o propósito de geração de emprego e renda, além da fixação do homem ao campo. “As ações em Defesa Fitossanitária do Governo para o manejo e combate à lagarta Helicoverpa foi apenas um dos exemplos do trabalho empenhado em prol da cotonicultura do Estado”.
Ascom/Adab