Na última quinta-feira (06) representantes da Agência de Defesa Agropecuária (ADAB) participaram em Petrolina (PE) junto com o Serviço Veterinário Oficial de Pernambuco e Piauí para discussões sobre o Plano Estratégico 2017 – 2016 do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA). O plano estratégico partiu da necessidade de reformulação do PNEFA, considerando o cenário nacional e regional da febre aftosa, além de desafios e oportunidades que estão sendo apresentadas ao setor produtivo brasileiro.

O objetivo principal é criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres sem vacinação, protegendo o patrimônio pecuário nacional e gerando o máximo de benefícios aos atores envolvidos à sociedade brasileira.

O Brasil foi divido em cinco blocos que deverão avançar gradativamente para retirada da vacinação, uma das etapas do plano estratégico. A Bahia faz parte do bloco IV, que deverá avançar na retirada da vacina em 2021, e faz fronteira com Bloco III que deixará de vacinar em 2020.
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Neste sentido os estado da Bahia, Pernambuco e Piauí iniciaram estudos para delimitações geográficas de áreas nas divisas dos estados.

Dentre as propostas esta o estabelecimento de convênios entre os estados, fortalecimento nas fiscalizações conjuntas de trânsito, compartilhamentos de instalações e apoio aos postos fixos de fiscalização elaboração de uma proposta a ser encaminhada ao Ministério da Agricultura para criação de uma Zona de Proteção formada pelos municípios de Casa Nova, Remanso, Campo Alegre de Lourdes, Pilão Arcado, Buritirama, parte do município de Mansidão, Santa Rita de Cássia e Formosa do Rio Preto, possam avançar para livre de febre aftosa sem vacinação junto com o Bloco III em 2020.

No início de novembro houve também reunião entre os estados da Bahia, Sergipe e Alagoas para traçar ações e proposta da evolução do plano entre estes estados.

Objetivos do Plano Estratégico

Tem como objetivo geral de criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres sem vacinação, protegendo o patrimônio pecuário nacional e gerando o máximo de benefícios aos atores envolvidos e à sociedade brasileira.

Tornar o país livre de febre aftosa sem vacinação com reconhecimento internacional, de forma gradativa e regionalizada, considerando as condições epidemiológicas, geográficas, político-econômicas, institucionais e técnico-operacionais, preservando a condição conquistada.

Fortalecer as medidas de prevenção e redução das vulnerabilidades para febre aftosa em todo país;

Aprimorar as capacidades do SVO em todo país, priorizando as regiões mais vulneráveis, além daquelas com melhores perspectivas de avanço para o status de zona livre de febre aftosa sem vacinação;

Fortalecer as parcerias público-privadas, ampliando a participação comunitária no processo decisório e nas ações de prevenção da febre aftosa em todo país, para garantir sustentação técnica, política e financeira ao Programa;

Contribuir para modernização das ações de Defesa Agropecuária e, por conseguinte, o fortalecimento do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária – SUASA.