Dirigentes das agências de defesa agropecuária do Nordeste estão reunidos hoje (14) e amanhã em São Luís, Maranhão, para dialogar sobre o futuro do setor. O Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária do Nordeste (Fonesa) deste ano reuniu as lideranças do segmento de oito estados para avaliar os avanços, trocar experiências e definir os novos rumos para a zoofitossanidade da pecuária, agricultura e agronegócio nordestino.
O tema do encontro foi “Unidos pela Agropecuária” e na avaliação do diretor geral da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia, Oziel Oliveira, “é fundamental a unificação de ações e discursos para que a defesa agropecuária se torne efetiva e eficaz no Nordeste”. O objetivo do Fonesa é promover o avanço da defesa agropecuária com envio de sugestões ao Ministério da Agricultura como contribuição para o desenvolvimento do setor.
Para a anfitriã do Fonesa, Fabiola Ewerton, diretora geral da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged), o Fórum é uma organização de extrema importância para fomentar as atividades. “Os problemas, ganhos e conquistas são compartilhados e assim busca-se cada vez mais avançar para a retirada da vacina contra febre aftosa, melhorar a regularização do trânsito correto de animais e vegetais e promover o registro de abatedouros e agroindústrias com selos de inspeção estadual”, acrescentou.
Na programação os gestores colocaram em pauta a elaboração de uma portaria unificada para eventos agropecuários, discutiram sobre o projeto piloto para vacinação contra peste suína clássica, além da criação de um fundo nacional para auxilio e estruturação dos órgãos executores de sanidade agropecuária. “O fortalecimento e a qualificação dos serviços de defesa agropecuária é uma construção de todos os elos da cadeia, desde os produtores que estão no campo, até nós, dirigentes, responsáveis pelas ações estratégicas. E é preciso pensar de forma conjunta para solucionar as questões que afetam o Nordeste”, enfatizou Oziel Oliveira, explicando que a adoção de uma metodologia e formulários para aplicação do cadastro e vigilância unificados nas propriedades rurais, por exemplo, pode ser uma forte ferramenta de defesa.
Sobre a retirada de vacina contra febre aftosa para o bloco 3, onde sete estados do Nordeste fazem parte, com exceção da Bahia e Sergipe, o diretor geral da Adab informou que a Bahia delibera de acordo com o bloco ao qual faz parte. “Na minha avaliação a suspensão da vacina deve ter como requisito a segurança do patrimônio pecuário em todos os estados brasileiros, portanto, a decisão do Bloco vai prevalecer”, finalizou Oliveira.
Ascom Adab 14/10/2021
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