A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) participa da ExpoCacau 2025, importante feira de negócios, que acontece em Ilhéus e visa promover inovação, sustentabilidade e crescimento econômico para o setor. O evento reúne mais de 700 pessoas, entre produtores, profissionais da área, estudantes e especialistas, no Centro de Convenções da cidade. A programação conta com a realização de fórum, cursos e visitas técnicas.

Uma feira que reúne o que o produtor precisa para produzir de forma assertiva e com eficiência. Assim definiu a especialista na cultura e engenheira agrônoma da Adab, Catarina Cotrim, que participou do evento. “Tudo o que o produtor precisa, da porteira pra dentro, tem aqui: o acesso direto a revendas, marcas, produção de mudas, maquinários, insumos, defensivos agrícolas e, o mais importante, a assistência técnica e capacitação”, descreveu entusiasmada, ressaltando o impacto da tecnologia aplicada no aumento da eficiência, rendimento, controle de pragas e redução de custos no campo.

A Adab levou para o evento informação, orientação técnica e serviços voltados para a sanidade vegetal. Com um estande institucional, o órgão tem sido um dos destaques desta edição, recebendo o grande público, produtores rurais, estudantes e técnicos que buscam conhecer mais sobre os programas de defesa agropecuária e as ações desenvolvidas pela agência em todo o estado.

Além da interação com o público, a ADAB também esteve presente no 7º Fórum Anual do Cacau, um dos momentos mais importantes da programação técnica da feira. A também fiscal agropecuária, Catarina Cotrim, participou do Painel II – “Controle inteligente, produtividade elevada: Estratégias para o manejo integrado de pragas e doenças”, ao lado de outras autoridades e profissionais do setor.

Sobre a temática, ela reforçou que o manejo integrado é uma estratégia do controle fitossanitário das pragas.

“Debatemos sobre a necessidade de termos áreas produtivas e manejadas, com uma boa poda, nutridas e com sombreamento adequado, o que desfavorece as doenças fúngicas, em especial a moniliase.
Esse controle cultural, precisa estar associado ao controle genético, ou seja, ao uso de clones tolerantes a pragas como Vassoura de Bruxa, Monilíase, Podridão Parda”, reforça Catarina, lembrando que o controle químico também pode ser um aliado, quando atende à legislação de agrotóxicos e é adquirido de revendas credenciadas pela Adab.

A ExpoCacau já se consolida como um ponto de encontro ideal para quem busca bons negócios, conexões estratégicas e acesso a soluções inovadoras. Além de apresentar tecnologias e serviços essenciais aos produtores, impulsiona parcerias e fortalece a cadeia produtiva do cacau.

Alinhada ao Plano Inova Cacau 2030, a feira reafirma o compromisso com a sustentabilidade e a produtividade, ajudando a consolidar o Brasil como referência global na produção de cacau de qualidade.