A ADAB (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia) reforçou o papel desenvolvido em prol da sanidade dos suínos, durante Workshop realizado em Salvador, nessa terça (24), no auditório da FAEB (Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia) para discutir e atualizar as informações sobre as doenças virais de importância para a cadeia produtiva do segmento.
Criadores, representantes de associações especializadas e profissionais do serviço público e privado que atuam nas diversas etapas da produção, debateram a adoção de medidas preventivas para atenuar os fatores de risco de entrada de doenças. “A melhoria da vigilância no campo já é realidade, vistamos 2.239 propriedades esse ano para ações voltadas ao controle de doenças em suídeos. É imprescindível que os produtores notifiquem o serviço veterinário nos primeiros sintomas de anormalidade nos animais para evitar disseminação de doenças. A restituição do status sanitário acontece muito mais rápido quando a notificação chega de forma imediata”, destacou o Diretor de Defesa Sanitária Animal, Rui Ferreira Leal, durante palestra no evento.
Para complementar as ações em prol do segmento, a ADAB saiu na frente e criou o Comitê de Sanidade Suídea, no mês de agosto. A autarquia tem investido em ações educativas, a exemplo de treinamentos e palestras. Foram 166 ações entre a zona de vigilância (divisa da área livre e não livre do vírus da Peste Suína Clássica) que abrange 15 municípios que fazem divisa com o Piauí, Pernambuco e Alagoas, zonas endêmicas para o vírus da PSC.
A ADAB promove fiscalizações móveis, cadastro, recadastro e inspeção clínica nos municípios. Segundo o cronograma organizado pela agência, no próximo mês, será iniciado Inquérito Soro Epidemiológico para PSC na divisa com área não livre, onde serão amostradas 81 propriedades. ”O trabalho será para comprovar que não há circulação viral da PSC, o que deve assegurar aos países importadores que, entre os animais da Bahia não existe o vírus. Mas isso só será possível com a parceria dos produtores”, reforçou o diretor-geral da ADAB, Maurício Bacelar.