Cooperar no combate ao grande problema de Saúde Pública: o abate clandestino. Este é o principal objetivo do abatedouro móvel para suínos, bovinos e pequenos ruminantes trazido pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) para a 27ª Fenagro. O caminhão fica na exposição até o próximo domingo, 07 de dezembro, para apresentar um sistema inovador com capacidade de abate de até 100 suínos por dia, em 8 horas de operação.

Esta estrutura móvel modular utilizada na Alemanha e nos Estados Unidos é um projeto socioambiental que regulariza a cadeia produtiva através da economia de água e mão de obra operacional.  “O projeto foi adaptado para a realidade brasileira e estabelece a redução no consumo de água de apenas 12 mil litros semanal, sendo que, em uma estrutura fixa são gastos cerca de 2.300 litros em uma carcaça, além de reduzir os impactos ambientais”, explicou o analista comercial da NVS Global Market, Irisnei Castro de Souza. “A economia também acontece em relação ao número de funcionários funcionando com o mínimo de 6, até 10 pessoas”, completa.

O público pode visitar o caminhão e assistir ao vídeo com a estrutura em funcionamento. De acordo com o diretor de Inspeção de Produtos de Origem Agropecuária da ADAB, Adriano Bouzas, a agência buscou apresentar ao público um projeto inovador que exibisse o abate de forma correta e de acordo com todas as exigências higiênico-sanitárias vigentes em lei, para o fornecimento de produto inspecionado para a população. “Desta forma conseguimos também motivar os empresários e os prefeitos para a necessidade de fomento da suinocultura baiana, além de conscientizar a população no combater o abate clandestino”, informou Bouzas.

O custo para a aquisição é de R$ 1.600.000,00 com quatros módulos: de abate móvel, refrigeração e armazenamento, sanitários e vestiários e administrativo. “Além da estrutura, prestamos assessoria e treinamento com o apoio da Embrapa, capacitando quanto ao uso dos equipamentos e apoio na organização dos arranjos produtivos locais”, explicou o analista comercial também da NVS Global Market, Nelson Vitorino de Souza, lembrando que a estrutura precisa de uma área de compostagem, lagoa de tratamento e curral.

O projeto existe há 3 anos no Brasil em Santa Catarina e área comercial em São Paulo, através da Engmaq Equipamentos e NVS Global Market, com o apoio da Embrapa e Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e amparo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

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