Os plantéis do Estado continuam classificados com status livres da Peste Suína Clássica (PSC) desde 2001. É o que afirma aAgência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão vinculado à Secretaria de Agricultura (Seagri),ao divulgar hoje (21) o resultado do inquérito epidemiológico para PSCrealizado no final de 2012 em todo o Estado.
Foram feitas 320 sorologias em criatórios de suídeosde subsistência em todas as 15 Coordenadorias Regionais da Adab, com a colheita de 1010 amostras de soro analisadas com resultado negativo, confirmando a ausência de circulação viral no Estado.
“Para manter o plantel do Estado com esse status sanitário temos que intensificar as atividades de vigilância ativa nas áreas com maior vulnerabilidade com ações como inquéritos ou monitoramento sorológico”, explica o Coordenador do Programa, Sergio Vidigal, ressaltando também a importância de observar asáreas reconhecidas como livres de PSC.
A peste suína clássica é transmitida através de secreções, excreções, sêmen e sangue, e também por contato direto entre os animais. A doença é fatal em animais jovens e afeta suínos de todas as faixas etárias. Entre os sintomas estão febre alta, fraqueza, vômito, perda de apetite, manchas arroxeadas e aborto. Sérgio Vidigal ainda alerta que, quando sintomas semelhantes forem percebidos, o produtor deve notificar a Adab para que a vigilância seja realizada nas propriedades.
Para o diretor de Defesa Animal da Adab, Rui Leal, manter a vigilância permanente é a melhor forma de prevenção, lembrando que outras atividades como a fiscalização do trânsito de animais e a inspeção em abatedouros são de extrema eficácia para uma agropecuária segura.
Ascom / Adab