A UE fez um alinhamento dos requisitos sanitários com a Organização Internacional de Saúde Animal (OIE). O diretor de Defesa Sanitária Animal, Rui Leal, acredita que o avanço representa o reconhecimento do status sanitário baiano e brasileiro. “Nosso Estado cumpre com as regras da OIE, que trabalha para que os países não imponham restrições sanitárias a produtos, em acordo com as regras internacionais, e isso facilitou a inclusão da Bahia entre os Estados contemplados”, disse.
O diretor-geral da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Marco Vargas, ressaltou que esta inclusão vai estimular a produção cárnea na Bahia, bem como a procura pela habilitação das indústrias baianas para também exportar o produto enlatado. “Creio que isso vai movimentar a economia, gerando mais emprego e renda”, ressaltou Marco.
De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em 2015, o Brasil exportou 104,4 mil toneladas de carne industrializada, o que gerou uma receita de US$ 633,58 milhões. Segundo a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI), a decisão da União Europeia é importante, sobretudo pelo aumento de fornecedores brasileiros de matéria-prima para a exportação desse tipo de produto.
Até a recente ampliação, os estados autorizados eram São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Espírito Santo. Agora também fazem parte da lista o Distrito Federal, Acre, Rondônia, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.
16/06/2016
Assessoria de Comunicação com informações do MAPA
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