Cruz das Almas, cidade baiana, foi escolhida para sediar a festa em 2016 por ser reconhecida historicamente pelo envolvimento de suas gerações com a cadeia produtiva de tabaco e ter seus produtos finais, como charutos, exportados para diversos países. A quarta edição do evento tem o objetivo de valorizar a importância do trabalho desses produtores para a renda de suas famílias e para a economia local.
A data foi instituída na assembleia da Associação Internacional dos Produtores de Tabaco em 2012, na Argentina, e oficializada no Brasil em 2013. Desde então a comemoração oficial itinerante já aconteceu em Santa Cruz do Sul/RS (2013), Canoinhas/SC (2014) e em Rio Azul/PR (2015).
A presidente do Sinditabaco, Ana Cláudia Mercês, salienta a relevância de a cidade receber esse evento, já que “gera com a atividade em torno de 14 mil empregos diretos e indiretos, sendo que 90% são ocupados por mulheres chefes de família, além de apoiar a agricultura familiar”, junto com outros 22 municípios produtores como São Gonçalo dos Campos e São Félix.
Fitossanidade na Programação
A programação que se estenderá por toda manhã contará com homenagens para famílias produtoras, além de palestras sobre a importância da produção do tabaco para o Recôncavo, apresentadas por representantes de instituições como Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa da Bahia, Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Para o diretor-geral da Adab, Marco Vargas, a Bahia produz o melhor tabaco do Brasil. “Temos um dos melhores fumos aromáticos do mundo e geramos emprego e renda para milhares de pessoas no campo e na cidade. O empenho e compromisso dos produtores são reconhecidos e merecem elogios, principalmente pelo cumprimento das ações fitossanitárias para prevenção do Mofo Azul do Tabaco”, disse Vargas.
A Bahia é livre do Mofo Azul do Tabaco no Estado e este status é renovado todos os anos após levantamento fitossanitário. “Com a manutenção de área livre da praga, a Bahia pôde ampliar a exportação da folha do tabaco para a China, bem como do charuto produzido na Região do Grande Recôncavo, principalmente no município de Cruz das Almas, responsável por 90% do tabaco produzido no Estado. Sempre com a co-responsabilidade dos produtores, impulsionamos o desenvolvimento da região, reerguemos a economia local e abrimos um nicho de mercado para a agricultura familiar”, agradece o coordenador do Projeto de Vigilância e Monitoramento do Mofo Azul do Tabaco na Bahia, Aurino Soares.
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