A Bahia surge com grande possibilidade de iniciar exportação de animais vivo para o mercado Árabe, principalmente Egito e Jordânia, após o acidente no porto de Vila do Conde, em Barbacena no Pará, em 06 de outubro deste ano, com naufrágio do navio “Raidar”, com mais de 5 mil bovinos e posteriormente com a sua interdição para exportação.
Na tarde de ontem (25), representantes do Ministério da Agriculta, da Secretaria de Agricultura, da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), do setor produtivo e da empresa Wellard, responsável pela exportação de gado vivo para abate ao mercado do Árabe, estiveram reunidos na Superintendência do Mapa em Salvador/BA, para discutir a exportação.
Adriano Caruso da Wellard Brasil do Agronegócio Ltda., empresa australiana, que comercializa, transporta e vende animais em diversos países, especialmente bovinos e ovinos, esclareceu que o porto de Ilhéus apresenta condições propicias e de logística para realizar a exportação de bovinos, está próximo de regiões produtoras de bovinos, como Itapetinga e Teixeira de Freitas, que juntas representam mais 25% do rebanho baiano, atualmente a Bahia possui em rebanho de 10,5 milhões de cabeças.
O diretor de Defesa Sanitária Animal, Rui Leal, que representava a Adab, afirmou que esta é uma grande oportunidade para a pecuária do estado e que a Agência responsável pela sanidade do rebanho. "A Bahia tem condições, junto com o MAPA, de garantir os requisitos sanitários necessários, exigido pelos importadores”.
"A agropecuária baiana tem condições plenas de atender as demandas para exportação de gado em pé e que o início da exportação incentivará os pecuaristas a investirem mais na pecuária, com a abertura de novos mercados para Bahia”, disse o diretor geral da Adab, Oziel Oliveira.