Iniciada em 2020, a DESATE programa intersetorial da ADAB (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia), envolve ações unificadas de fiscalização para garantir a defesa sanitária nas áreas vegetal, animal e de inspeção e, durante uma semana, agentes lotados em escritórios da autarquia no Território Piemonte da Diamantina, atuaram na vistoria de revendas de agrotóxicos, vacinas e remédios veterinários, realizando ainda o cadastramento de propriedades para otimizar as estratégias de defesa sanitária.



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Uma granja de suínos em Jacobina que atuava sem regulamentação do rebanho foi visitada pelos agentes durante a operação. “Os produtores são co-responsáveis pela manutenção do status de Bahia zona livre de Aftosa e os suínos também são suscetíveis à doença. Os proprietários foram orientados a realizar o cadastro dos animais no sistema da ADAB”, enfatiza Suely Brito, coordenadora do Projeto Fitossanitário dos Citros e presente à operação.



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As equipes contaram com médicos veterinários, agrônomos, técnicos agropecuários e motoristas que realizaram a fiscalização em barreiras fixas e móveis e estabelecimentos de Miguel Calmon, Jacobina, Mirangaba, Caem, Várzea Nova, Ourolândia, Serrolândia, Saúde e Umburanas, com apoio de policiais militares.

 

Um drone para captação de imagens aéreas auxiliou os agentes durante a revista das cargas agropecuárias em trânsito. “Com uma operação articulada, temos condições de avaliar de perto as atividades em propriedades rurais, lixões, casas de material de construção, revendas, orientando para que seja realizado o cadastramento de propriedades e rebanhos, culturas vegetais e regularização do abate de animais, ou seja, ações otimizadas para que possamos monitorar as regiões da Bahia que faz divisa com oito estados”, relata Celso Duarte Filho, diretor-geral da ADAB.

 

A extensão territorial baiana é um desafio rotineiro e a Desate (Defesa Sanitária Agropecuária Territorial) surge como modelo integrado que tem surtido efeitos positivos.



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Extensão da Bahia

 

“Nossa condição geográfica implica em alta vulnerabilidade à introdução de pragas, além do aumento do uso de agrotóxicos, e a ADAB dispõe do amparo legislativo para fiscalizar estes produtos (do comércio à devolução das embalagens vazias) e o trânsito de cargas. A unificação das três áreas da agência nesse modelo de fiscalização deverá ser estendido aos demais territórios”, ressalta Uillian Almeida, coordenador da Desate.

 

“Precisamos estar vigilantes em rotas estratégicas que possibilitem o ingresso de pragas na Bahia e também a fiscalização sobre os agrotóxicos que é regulado pela autarquia, devendo sua utilização estar condicionada à receita agronômica constando dose ideal de aplicação e acompanhada pelo responsável técnico da revenda, que garanta controle eficiente para evitar que os alimentos com resíduos sejam consumidos, causando sérios riscos à saúde pública”, conclui o diretor-geral da ADAB.



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