As coletas para sorologia e vigilância clínica de suínos já começaram a ser feitas pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). Nesta primeira etapa, equipes dos Territórios de Irecê, Juazeiro, Semiárido Nordeste II e Itaparica atenderão a sorologia para Peste Suína Clássica (PSC), com objetivo de certificar a ausência de circulação viral no estado e manter o status sanitário de Livre de PSC, com reconhecimento internacional. A ação integra as atividades dentro do Plano Integrado de Vigilância de Doenças de Suínos, visando o fortalecimento da capacidade de atendimento do Serviço Veterinário Oficial do Estado na detecção precoce de casos de doenças que impactam economicamente a produção de suínos, a exemplo da PSC, Peste Suína Africana (PSA) e Síndrome Respiratória e Reprodutiva de Suínos (PRRS).
Nos municípios de Irecê, São Gabriel, João Dourado, Gentio do Ouro, Jussara, Central, Canarana, Xique-Xique, Itaguaçu da Bahia, Ribeira do Pombal, Paulo Afonso, Chorrochó, Macururé, Abaré, Juazeiro, Casa Nova, Curaçá e Sento Sé, 40 propriedades foram visitadas. Em nove delas as equipes realizaram a vigilância clínica, com a coleta de 225 amostras. “Estamos encaminhando todo material coletado para o laboratório oficial do Ministério da Agricultura. Na prática, estaremos unindo os elos da cadeia da defesa sanitária porque esse plano vai trabalhar com ações de campo, pesquisa e dados que apontarão os rumos das próximas atividades neste segmento”, destaca o coordenador do Programa de Sanidade dos Suínos e fiscal estadual agropecuário da Adab, Rui Leal. No total, as equipes técnicas da Agência irão atuar em 123 municípios, 188 estabelecimentos, com uma projeção de duas mil amostras a serem analisadas.
Em Irecê, o gerente e médico veterinário da Adab, Airton Dourado, tem mobilizado toda a equipe do escritório local para envolver a comunidade e informar a população e criadores sobre a importância da observação prévia dos animais e procedimentos iniciais sobre quaisquer doenças em suínos. “Também explicamos sobre a notificação à Adab ao encontrar suspeitas de doenças ou mortalidade de suínos, para que sejam adotadas as medidas necessárias. Por meio de palestras e reuniões com as comunidades, informamos sobre o manejo sanitário da criação de suínos, damos orientações sobre biosseguridade e realizamos uma maior vigilância epidemiológica nas localidades trabalhadas, mediante sorologias periódicas nos animais e atividades de educação sanitária”, conclui Dourado.