A parceria entre a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) tem sido estratégica para o sucesso da cotonicultura do estado, ao longo de mais de duas décadas.E foi para estreitar laços e reforçar a importância do trabalho conjunto entre produtores e agência, que o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi, se encontrou, nesta quinta-feira (04), em Brasília, com o novo diretor-geral da Adab, Paulo Sérgio Luz.  Engenheiro agrônomo, natural de Iguaí/BA, e formado pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), ele assumiu a entidade em março deste ano, com a missão pessoal de colocar a Adab entre as cinco melhores agências de defesa agropecuárias do país.

Ao executivo, Bergamaschi detalhou o trabalho que vem sendo realizado, principalmente, no combate ao bicudo-do-algodoeiro, praga que, desde os anos de 1980, se mantém como oprincipal inimigo das lavouras de algodão no país. Contra o bicudo e outras pragas e doenças, Abapa e Adab trabalham juntas em ações diversas de monitoramento, controle e educação fitossanitária, impulsionadas pelos recursos do Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão (Fundeagro), criado em 2001, como parte do Programa de Incentivo à Cultura do Algodão (Proalba).

A defesa fitossanitária é uma das mais importantes frentes de atuação desses programas, pois, no passado, a atividade, na Bahia, foi praticamente erradicada por causa do bicudo. “A interação entre os técnicos da Adab e os da Abapa e com a colaboração do produtor têm contribuído para manter o bicudo e outras pragas e doenças sob controle”, salientou o diretor da Adab, Paulo Sérgio Luz.

Segundo Bergamaschi, o Proalba e o Fundeagro foram divisores de água para o setor, na Bahia, e estão na base de quase todas as iniciativas da Abapa para o desenvolvimento da cotonicultura. “Confiamos na capacidade técnica do novo diretor geral da Adab para a manutenção das parcerias estabelecidas nas últimas décadas, garantindo as conquistas alcançadas e trabalhando para transpor os desafios à produção no nosso estado, que é o segundo maior produtor da fibra no Brasil”, concluiu Bergamaschi.

Ascom Abapa com informações Ascom Adab

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