O encontro com os 27 gerentes territoriais da ADAB (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia), em Vitória da Conquista, nessa quarta (5), resultou em ampla discussão sobre a importância de atualização da base cadastral da autarquia objetivando melhorar as ações de vigilância e planejamento da instituição.
O diretor-geral da ADAB, Maurício Bacelar, reforçou para a platéia a importância do recadastramento de produtores e propriedades agropecuárias até o dia 15 de junho, prazo previsto em Portaria. Durante a abertura, destacou o empenho dos servidores para o fortalecimento da agência e conclamou: “Precisamos muito da expertise do corpo técnico da agência, além de toda a criatividade e inovação que possam ser somadas ao cotidiano da defesa agropecuária baiana”.
Também participaram da mesa, os diretores de Defesa Sanitária Animal, Carlos Augusto Chaves, de Defesa Sanitária Vegetal, Celso Duarte Filho, o coordenador de Barreiras Sanitárias, Cel. Josafá Soares e a gerente de Vitória da Conquista, Adeline Ferraz.
O fiscal estadual agropecuário lotado em Itapetinga, Iram Ferrão, abordou a Defesa Sanitária Animal e o papel do médico veterinário, enfatizando as rotinas de vigilância epidemiológica, atendimento às notificações de doenças, protocolos sanitários, emissão de Guias de Trânsito, análise documental e estruturação das Unidades Veterinárias Locais, ressaltando a necessidade de atualização da base cadastral.
Suely Brito, coordenadora do Programa Fitossanitário dos Citros, enfatizou o organograma da defesa agropecuária, destacando as competências da Diretoria de Sanidade Vegetal e as funcionalidades do cargo de Gerente Territorial Vegetal, apresentando as atividades de um engenheiro agrônomo no serviço oficial de Defesa Sanitária Vegetal, que inclui, entre outras atribuições, a detecção de pragas, emissão de documento de trânsito para circulação da produção agrícola, alimentação do sistema de informática da ADAB. “Um papel fundamental de quem trabalha com atendimento e pesquisa no campo é transformar dados em informação, planejar a promoção de capacitações, fiscalizar o uso e comércio de agrotóxicos, implementar inovações tecnológicas, como por exemplo, a utilização de drones e imagens de satélite para oferecer maior segurança às atividades”, ressaltou Suely.
A coordenadora administrativa e financeira da ADAB, Itana Serra, tratou da manutenção da frota e a modernização da agência. “O processo de territorialização implementado pela ADAB é irreversível. Acreditamos que este formato operacional vai permitir um amplo diálogo entre a instituição e a sociedade”, reforçou Maurício Bacelar.