A Secretaria da Agricultura (Seagri), por meio da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), está unindo esforços com o Sebrae para viabilizar o modelo de gestão mais adequado aos nove matadouros frigoríficos construídos de acordo com o Projeto de Descentralização e Modernização do Abate na Bahia. Com capacidade de abate de 30 bovinos/dia as unidades dos municípios de Barra, Paramirim, Santa Rita, Valente, Iguaí, Itanhém, Valente, Itaberaba e Araci encontram-se em desenvolvimento, mas para que o empreendimento tenha o seu pleno funcionamento as prefeituras municipais precisam definir um modelo de gestão para cada projeto em particular.

“O funcionamento destas unidades contribuirá para a consolidação e estruturação da cadeia produtiva da carne com a diminuição do abate informal”, diz o Diretor Geral da Adab, Paulo Emílio Torres, acrescentando que o objetivo principal do projeto é a melhoria da qualidade de vida da população por meio da oferta de carne segura desde o abate do animal, passando pelos balcões refrigerados de venda no comércio varejista, até chegar à mesa do consumidor.

“Trata-se de um elo interligado de ações estratégicas que precisam funcionar de maneira harmônica, sincronizada e em conformidade com as premissas legais”, diz a Coordenadora do Projeto, Anete Cruz, ressaltando que a Adab criou o projeto, disponibilizou as plantas e tem acompanhado as etapas de cada unidade em particular. “Agora é hora de planejar o funcionamento efetivo das unidades. Para auxiliar os municípios nesta tarefa, buscamos o a orientação do Sebrae que vai oferecer às prefeituras as melhores propostas para gerenciar para as unidades”, explica Anete.

Na avaliação do Diretor de Inspeção da Adab, Adriano Bouzas, o interesse e a participação das prefeituras nesta etapa do projeto é fundamental para o êxito da ação como um todo. “A definição do modelo de gestão adequada à realidade de cada matadouro e município onde o mesmo será implantado, constitui-se em fator determinante para o sucesso destes empreendimentos permitindo, não apenas o seu funcionamento, mas também a otimização de recursos, a geração de emprego e renda nas regiões e o pleno desenvolvimento da cadeia produtiva da carne na Bahia”.

Ascom / Adab