Subsidiados pela Agência Cyted alguns grupos de engenheiros agrônomos de países membros da Red Citribac participaram de um intercâmbio internacional, no Uruguai, com o intuito de difundir conhecimentos técnicos sobre o manejo das três principais bacterioses da citricultura mundial – Clorose Variegada dos Citros (CVC), Cancro Cítrico e Huanglongbing dos Citros (HLB, ou Greening). A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) esteve presente, representada pela coordenadora do Projeto Fitossanitário dos Citros, Suely Brito, entre os dias 23 a 27 de janeiro.

“A capacitação dos fiscais agropecuários que atuam na defesa sanitária vegetal da Adab tem que ser contínua, pois, com a dinâmica das pesquisas é preciso buscar novas técnicas para o controle fitossanitário. A atualização desses profissionais passa a ter condição prioritária no planejamento estratégico da Agência”, comenta o diretor de Geral da Adab, Lázaro Pinha. Na ocasião do evento, a engenheira agrônoma da Adab conheceu o sistema de Certificação Fitossanitária do Material Propagativo de Citros e o Programa de Melhoramento genético de Citros, ambos sob a tutela do Instituto Nacional de Sementes (INASE) e do Instituto de Investigação Agropecuária (INIA).

Engenheira Agrônoma da Adab em visita técnica no Uruguai

Iniciado há 10 anos, o programa oficial de saneamento abrange material propagativo local e introduzido de outros países, observando procedimentos de certificação que vão desde plantas obtidas por microenxerto até material de propagação enxertado. “Foi uma experiência enriquecedora, na medida em que visitei a estação experimental de Las Brujas, as estufas de plantas micropropagadas e experimentos de campo”, conta a fiscal estadual agropecuário da Adab. De acordo com o diretor de Defesa Vegetal da Adab, Celso Duarte, “a estação tem uma localização geográfica estratégica, pois, menos de 10% da citricultura uruguaia se localiza ao sul do país, conferindo certa segurança para os experimentos de avaliação de desempenho fitotécnico de novas variedades de interesse nacional”, diz Duarte.

Mudas certificadas produzidas no Uruguai

A especialista também conheceu a Estação Experimental de Salto Grande, com destaque para o serviço de saneamento do material propagativo de cítricos e um Procedimento Operacional Padrão (POP). “Tudo simples e funcional, permitindo que qualquer um dos colaboradores sinta-se seguro no preparo do meios de cultura, nas etapas a serem implementadas e o tempo necessários ao desenvolvimento das plântulas que originarão o material a ser disponibilizado ao setor de produção de mudas cítricas com qualidade Fitossanitária e Genética”. Ela acompanhou ainda as rotinas estabelecidas para os materiais de interesse comercial que são testados para viroses e bacteriose que limitam a produção e impedem comercialização de cítricos. O ponto alto do encontro foi o treinamento das técnicas empregadas no Processo de Certificação Fitossanitária do Material Propagativo de Cítricos: microenxertia e sobreenxertia. “Tratam-se de técnicas desafiadoras. A microenxertia abarca a ação de cortar o porta- enxerto e abrir uma janela para receber o meristema da planta que foi eleita para ser a copa e produzir frutos, exigindo habilidade, paciência e rigidez na adoção dos procedimentos estabelecidos nos protocolos de Segurança Sanitária”, esclarece Suely, acrescentando que a sobreenxertia consiste em enxertar a brotação que se desenvolveu após a microenxertia, num porta- enxerto que foi semeado e cresceu dentro de uma casa de vegetação. “Depois do processo concluído, envolve a brotação enxertada numa pequena bolsa plástica para formação de câmara úmida e identifica a planta com uma etiqueta”.

Viveiros telados com certificação

A especialista também conheceu a Estação Experimental de Salto Grande, com destaque para o serviço de saneamento do material propagativo de cítricos e um Procedimento Operacional Padrão (POP). “Tudo simples e funcional, permitindo que qualquer um dos colaboradores sinta-se seguro no preparo do meios de cultura, nas etapas a serem implementadas e o tempo necessários ao desenvolvimento das plântulas que originarão o material a ser disponibilizado ao setor de produção de mudas cítricas com qualidade Fitossanitária e Genética”. Ela acompanhou ainda as rotinas estabelecidas para os materiais de interesse comercial que são testados para viroses e bacteriose que limitam a produção e impedem comercialização de cítricos. O ponto alto do encontro foi o treinamento das técnicas empregadas no Processo de Certificação Fitossanitária do Material Propagativo de Cítricos: microenxertia e sobreenxertia. “Tratam-se de técnicas desafiadoras. A microenxertia abarca a ação de cortar o porta- enxerto e abrir uma janela para receber o meristema da planta que foi eleita para ser a copa e produzir frutos, exigindo habilidade, paciência e rigidez na adoção dos procedimentos estabelecidos nos protocolos de Segurança Sanitária”, esclarece Suely, acrescentando que a sobreenxertia consiste em enxertar a brotação que se desenvolveu após a microenxertia, num porta- enxerto que foi semeado e cresceu dentro de uma casa de vegetação. “Depois do processo concluído, envolve a brotação enxertada numa pequena bolsa plástica para formação de câmara úmida e identifica a planta com uma etiqueta”.

Treinamento com equipe técnica
Atividades práticas durante treinamento

Ascom Adab 27/02/2023