ADAB coleta material suspeito de abrigar o ácaro-vermelho-das-palmeiras, em Ibotirama e Muquém do São Francisco

Fiscais da ADAB - Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia, órgão vinculado a SEAGRI - Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura, realizaram neste mês de maio, levantamentos para detecção do ácaro-vermelho-das-palmeiras (Raoiella indica), em propriedades produtoras de coco nos municípios de Ibotirma e Muquém do São Francisco.

Foi recolhido material com suspeita da presença da referida praga em um plantio comercial no povoado de Lagamar e em plantas de fundo de quintal na aldeia Tuxá, todos no município de Ibotirama e, em lotes da aldeia Tuxá, no município de Muquém do São Francisco.

Conforme os critérios estabelecidos no Anexo 1, da Instrução Normativa nº 14, de 6 de abril de 2010, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, o material foi recolhido, etiquetado com informações do hospedeiro (local, data da coleta, coordenadas geográficas e nome do proprietário) e encaminhados para laboratório credenciado à Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do sistema Unificado de atenção à Sanidade Agropecuária.

Caso se confirme a suspeita da ocorrência da praga nas propriedades, outras ações previstas no Plano de Contingência do Ácaro-Vermelho-das-Palmeiras deverão ser implementadas, para evitar a disseminação desse ácaro para outras regiões.

Segundo o Coordenador de Saúde Vegetal e Análise de Risco, Antonio Bergemann Oliva, os levantamentos de detecção do ácaro estão sendo intensificados nas áreas consideradas de alto risco de introdução a exemplo do Litoral Norte (principal polo produtor de coco) e Paulo Afonso/Rodelas.

Ácaro-Vermelho-das-Palmeiras

O ácaro-vermelho-das-palmeiras ataca plantas de coqueiro, que é considerado seu hospedeiro preferencial, assim como outras palmeiras, tais como açaí, buriti, pupunha, palmeira-areca, as Musaceae, Heliconiaceae, Strelitziaceae, Zingiberaceae. A lista de hospedeiros do ácaro-vermelho-das-palmeiras conta com mais de 90 espécies de plantas.

Sua introdução no estado afetará diretamente milhares de produtores, elevando os custos de produção, restringindo mercados, além dos impactos econômicos, sociais e ambientais, que serão gerados nos municípios produtores de coco, com reflexo na economia do estado.

Wagner Machado
Assessoria de Comunicação
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